Como Faço? Novembro/22

  • Olá Parceiros em Missões, 

“Até aqui o Senhor nos ajudou” 1Jos 7:12

 

Escrevemos mais este informativo com nosso coração cheio de gratidão e louvor a Deus pela forma como Ele tem cuidado de nossas vidas e ministério através de nossos parceiros em missões, amigos indispensáveis de perto e de longe. Estamos chegando ao final do ano e saber que não fazemos nada sozinhos e que Deus tem usado suas vidas para nos suprir, nos abençoar com suas orações, suas mensagens de carinho para nos encorajar e nos fortalecer é uma grande benção. Somos muito gratos a Deus por todos que tem caminhado conosco.

Como Faço?

Esta foi a pergunta que um africano nos fez quando convidamos um grupo para jantar conosco e no momento que a Tina serviu a refeição e falamos para eles que era nosso costume de orar agradecendo a Deus pela refeição. Um deles nos perguntou o que ele devia fazer, claro que não queremos constranger as pessoas e explicamos que podiam ficar à vontade e foi um momento marcante de nosso tempo com eles. Assim, além de agradecer a provisão do Senhor, oramos por eles e demonstramos nosso carinho por cada um ter aceitado o nosso convite. Fazer perguntas nos leva a abrir nosso entendimento para saber mais e muitas vezes nos faz perceber que já temos muitos pré-conceitos equivocados formados que nem imaginamos que estavam ali. Para eles foi a primeira fez que alguém de uma outra cultura os convidava para uma visita assim, eles tinham muitas perguntas e muitos preconceitos ou opiniões formadas a nosso respeito que não eram reais, por aquilo que ouviram ou pelas suas experiências negativas com pessoas de diferentes culturas. No final, eles estavam agradecidos por termos aberto nossa casa e compartilharam como isto tinha tocado muito suas vidas, pois o que estávamos fazendo não era algo normal. Quando vemos um refugiado, um africano, um asiático ou uma pessoa diferente de nós, já temos uma opinião formada ou um preconceito estabelecido que foi produzido por aquilo que ouvimos, lemos ou vimos e que na maioria das vezes não corresponde ao que realmente elas são. Trabalhando por tantos anos com refugiados, sem dúvida nenhuma o estigma e a discriminação são o maior drama que as pessoas em situação de refúgio passam, pois elas levam esta rotulagem e são excluídas ou menosprezadas por muitos, na maioria das vezes por desconhecerem suas histórias e suas lutas. A melhor forma de quebrar estes preconceitos e nosso juízo é conhecê-las, ouvir sua história e se inteirar de suas lutas. Sabe, para nós trazermos elas para nossa casa é uma forma de conhecer melhor cada um deles e além de quebrar também os seus preconceitos e suas opiniões formadas sobre nós, podemos demonstrar o amor de Deus e a hospitalidade. Jesus pôde comprovar de modo prático que a chegada do Evangelho tem como objetivo principal destruir as barreiras do preconceito para a proclamação do amor de Deus, no diálogo que teve com a mulher samaritana é um exemplo de como um encontro de Jesus quebrou preconceitos, como Jesus não apenas respondeu as muitas perguntas, mas como Ele também a conduziu à salvação. Que em dias com tantos preconceitos, julgamentos e menosprezo possamos quebrar as barreiras da inimizade.

Ministério

Depois de um ano temos visto Deus abrindo portas e nos dirigindo para sermos colaboradores do que Ele já está fazendo entre os refugiados e imigrantes aqui onde estamos. Hoje estamos mais conscientes do trabalho entre refugiados e com um entendimento maior de como as coisas funcionam. No começo, imaginávamos que a dinâmica de trabalho não fosse tão diferente do que havíamos experimentado em África e no Brasil, mas é totalmente diferente, por diferentes razões, a principal é que na África e no Brasil, trabalhamos no apoio com refugiados bem junto da comunidade evangélica e a maioria das pessoas que estavam junto conosco professavam a mesma fé que a nossa. Aqui é bem diferente, todos que temos trabalhado são ateus ou muçulmanos e isto muda tudo, pois durante a semana toda não importa onde estejamos temos muitas oportunidades para testemunhar de Jesus, servir e fazer diferença. No abrigo de refugiados o trabalho é bem intenso, mesmo que os refugiados e imigrantes estejam em um lugar muito melhor que em seu país de origem, suas lutas, dores, sentimento de abandono e sofrimento não acabaram, mudaram apenas de endereço, isto nos cria muitas oportunidades para ajudá-los. Também é um lugar de transição, prova disto é o “Pedro” que tivemos que dizer um até breve no final de outubro. Ele cumpriu todo processo no abrigo e se mudou para uma cidade distante. Ele é um senhor marroquino e recebeu este nome de Pedro quando foi resgatado pela guarda costeira em um desses barcos infláveis e como não conseguiam pronunciar seu nome deram-lhe um novo nome. Senti bastante sua partida, pois foi o primeiro amigo que fiz no abrigo, ele é muito esforçado e aprendeu a língua, regularizou seus papéis e estava pronto para seguir seu caminho. Nós tínhamos muitas conversas sobre fé que começou explicando quem foi Pedro na Bíblia, neste pouco tempo que nos conhecemos falava pouco de sua fé islâmica e está muito aberto para ouvir do Evangelho. Mesmo de longe sigo orando para que a semente plantada prospere e ele possa encontrar o Caminho a Verdade e a Vida. O trabalho com refugiados é assim, as despedidas são mais frequentes e nosso desejo é que assim como o Senhor os trouxe aqui, Ele possa completar esta boa obra em suas vidas. Na associação africana os trabalhos estão seguindo, este mês de outubro foi distribuição de alimentos para cerca de 198 famílias, ou seja, 850 imigrantes e refugiados que estão recebendo alimentos suficiente até o final do ano. A distribuição é lenta e tem muito trabalho, pois cada família recebe uma quantidade de alimentos baseado no número de pessoas na família e se tem crianças alguns alimentos são diferenciados, mas o mais importante é que muitos estão sendo abençoadas. Na Diaconia também seguimos tutoreando alguns refugiados e assim temos criado muitas pontes para estar junto da comunidade Africana.  Seguimos com o cuidado pastoral de missionário que não para e sempre separamos um tempo para alguns missionários que estamos ajudando. A Tina segue dando apoio a grupo de mulheres e começou este mês um estudo bíblico para mulheres próximo de nossa casa, assim um dia da semana a Tina se dedica apenas a este grupo. Com todas estas atividades vamos seguindo servindo e louvando ao Senhor certos de que suas orações e apoio tem feito muita diferença.  

Pedidos de Oração:
  • Continue orando por nossa saúde física, emocional e proteção, quando temos estado bastante nas ruas e em lugares bem difíceis.
  • Ore por nossos filhos, noras e netos também por proteção e em especial pela saúde, pois o inverno é bem intenso.
  • Ore pelas ações que estamos envolvidos no abrigo para refugiados, na associação africana e na Diaconia, que além de nos colocar perto refugiados também nos abrem muitas portas para fazer amizades e para trazer esperança em lugares onde existe tanto sofrimento e desesperança.  
  • Ore para que os refugiados e imigrantes que estão sendo colocados por Deus em lugares estratégicos, possam ouvir de Jesus e que os irmãos e irmãs que estão pertos deles sejam grandemente usadas pelo Senhor para acolher, amar e proclamar o Evangelho.
  • Continue orando pelo ministério de cuidado pastoral de missionários e por cada missionário que estamos envolvidos.
  • Ore pela rede de apoio que a Tina tem dado para algumas mulheres e agora pelo estudo que ela começou nas terças feiras perto de nossa casa.
  • Ore pela nossa equipe de ministério entre refugiados em Almería. Hoje somos quatro casais de missionários e uma missionária solteira. Todos envolvidos com muitas famílias, jovens e crianças que precisam tanto de ouvir do Senhor.
  • Ore por todos nossos parceiros que têm nos apoiado com suas ofertas, orações e carinho. Em especial ore por nosso sustento, pois além do aumento de preços em todas as áreas, nossas despesas com o ministério também foi crescendo em especial o gasto com combustível.

Que o Senhor esteja abençoando muito suas vidas e continuem nos acompanhando nas redes sociais que sempre estamos fazendo postagem para atualizar nossos parceiros. Oramos para que Deus os proteja, os fortaleça na fé, na perseverança e no amor por Missões,

Em Cristo Jesus nossa única esperança.

 

Pr. Ricardo, Tina, Matheus, Naomi, Felipe, Moara, Théo & Lucas Matioli
Servindo ao Senhor, razão única de nossas vidas!

matioli.missoes@gmail.com

WhatsApp: +34643470164

 

OBS: Como família missionária, somos responsáveis por levanta o apoio necessário de oração e de sustento financeiro para realização de nosso ministério missionário. Caso queira ser um parceiro de oração ou de contribuição, por favor nos escreva. Contamos com seu apoio!

 

 

Para Abençoar nosso Ministério:

PIX: matioli.missoes@gmail.com 

Banco Bradesco (237): Ricardo M Matioli

Agência 560  –  Conta corrente: 112034-4

Banco do Brasil (001) ): Ricardo M Matiol

Agência 3509-2 – Conta corrente: 8355-0

 

5 comentários em “Como Faço? Novembro/22”

  1. Aline Kalçovik Antunes Lemos

    Esse lindo ministério primeiro nasceu no coração de Deus. Que a graça redentora de Jesus os acompanhe sempre e realize todos os milagres necessários em seus desafios diários. Jesus os abençoe sempre.

  2. Que o Senhor continue abençoando a vida de vocês e de todos que os cercam.
    “Os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.”
    Isaías 40:31

    Que o Senhor restaure as forças a cada dia.
    Abraço

  3. Ninguém poderá se dispor à magnitude da causa missionária se não experimentar a magnificiência de Cristo.
    Que deus os abençoe sempre, oramos todos os dias por essa causa.

    John Piper,

  4. Acabei de colocar os pedidos de orações no altar do único Deus que pode nos ouvir, que maravilhosa mão ✋ do Senhor está sobre a vida de toda envolvido neste chamado e que a Família Matiolli chegue em lugares onde nunca imagaram chegar, Deus seja louvado e engrandecido por tudo que está acontecendo no meio dos imigrantes e refugiados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *